Monday, December 03, 2012

Morte repentina de um amigo

É sempre duro sabermos da morte de alguém que conhecíamos bem e que até vivia bem perto de nós, especialmente quando essa morte já ocorreu há dias.

Por acaso estava a pensar na festa de Natal da ACAPO de há uns anos em que desfilávamos em trajes feitos de papel e plástico. Esse nosso amigo que agora faleceu assim de repente fez questão de andar pela cidade entusiasmadíssimo com as iluminações. Como ele andava entusiasmado! Lembro-me que a banda sonora ficou por minha conta.

Pensava nisso nesta tarde. Poucas horas depois, disseram-me que ele morera subitamente na passada semana. O que me vem à memória assim mais de repente são as tropelias dele em Salamanca, numa viagem da ACAPO que será sempre recordada precisamente por esse episódio. A forma de o vermos a partir de hoje é que muda. Agora recordamo-lo com saudade. ainda nos devemos rir mas algo mais profundo povoará essas memórias mais do que o caricato dessa noite.

Ainda me lembrei também de um intervalo em que estava quase na hora de entrar. A formadora chamou a turma para dentro. Ele segurava um cigarro e pediu à formadora que o deixasse fumá-lo antes de entrar. Ela não acedeu ao seu pedido. Então, num gesto desafiador e muito brusco, ele sacou do isqueiro e acendeu o cigarro. Muito eu me ri!!

Ainda tentei procurar o tema de Jorge Palma que ele cantou naquela noite mas não sei o título. Não conhecia a música mas achei imensa piada à letra que ele cantava a plenos pulmões numa esplanada em Salamanca.

Ele partiu mas deixou cá um grande legado de histórias que, ao recordá-las, o irão manter bem vivo e bem presente nas nossas vidas.

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