Tuesday, February 18, 2014

“Largos Dias Têm Cem Anos” (impressões pessoais)




Estalava de curiosidade por ler esta obra escrita pelo Presidente do Porto, Jorge Nuno Pinto Da Costa, que documenta e narra as suas memórias, umas memórias muito selectivas, diga-se de passagem.

Nem uma palavra sobre o episódio do Guarda Abel, os incidentes antes de um jogo entre a sua equipa e o Vitória de Guimarães foram provocados pelas cores vimaranenses, do episódio das agressões a jornalistas da RTP depois de um jogo que opôs o seu clube ao Famalicão já nem se lembra…



É sempre bom ouvir o presidente tripeiro a narrar qualquer coisa. Jeito para isso tem ele. Eu gosto de o ouvir para me rir um pouco e vou ter algumas saudades de coisas como esta.



Ah, e do Apito Dourado? Nem uma palavra, claro está. Tudo o que aconteceu contra o seu clube, é obra da Comunicação Social lisboeta e do …Sporting. Foi a Comunicação Social Lisboeta que fez estas belas montagens que dão pelo nome de escutas telefónicas do Apito Dourado?



De salientar que, na altura em que escreve esta obra, Pinto Da Costa mostrava-se muito apaixonado…por Carolina Salgado. Dedica-lhe mesmo o seu livro. Agora nem se podem ver. A Carolina Salgado vou voltar eu daqui a uns tempos quando ler um livro de sua autoria que aqui tenho. É emocionante ler o que Pinto Da Costa escreveu sobre o seu encontro com o Papa João Paulo II, em que estava na companhia da sua mulher que era…Carolina Salgado.

Gostei bastante de ler esta obra e, mais uma vez, vou sentir imenso a falta do dirigente do clube tripeiro quando ele morrer. Sim, tal como o Papa, Pinto Da Costa só deixara a presidência do Porto quando partir deste Mundo. Ficarão certamente as memórias que nos fizeram arrancar algumas gargalhadas.



Continuamos cá por Portugal e continuamos também no Porto. O assunto abordado nesta obra é bem mais sério. Trata-se da violência doméstica.

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